A tela O Grito foi pintada após uma experiência alucinante vivida pelo norueguês Edvard Munch (1863-1944) enquanto passeava no parque Ekebert, em Oslo. Em seu diário, o artista registrou o episódio: “Acima do fiorde azul-escuro havia ameaçadoras nuvens vermelhas como sangue e como línguas de fogo. Meus amigos se afastavam e, sozinho, tremendo de angústia, eu tomei consciência do grito infinito da natureza”.
As cores assustadoras vistas por Munch, freqüentes durante os crepúsculos de outono nos países nórdicos, foram atribuídas por astrônomos americanos em 2003 ao resultado de uma explosão vulcânica ocorrida na Indonésia em 1893.
Há quatro versões do quadro. Em agosto de 2004, a primeira (acima), que estava exposta no Museu Munch, foi roubada. Ela é considerada a melhor de todas e foi exibida no Brasil em 1996, durante a 23ª Bienal de Arte de São Paulo. A segunda tela está na reserva técnica do museu; a terceira, na Galeria Nacional de Oslo; e a quarta faz parte de uma coleção particular.
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