"Eu estava interessado em idéias não somente em produtos visuais”
Marcel Duchamp
A arte como idéia, tendência derivada do Dadaísmo e de Duchamp, movida pelo impulso de eliminar a estética tradicional.
A obra não é um fim em si : existe como um meio para realização da arte como conceito.
Aproxima a arte da filosofia. Essa arte, que se oferece mais ao pensamento que ao olhar, propõe uma nova forma de fruição.
A arte é pensar sobre a arte.
Eliminando os meios tradicionais, surgindo novos meios de expressar a arte, como por exemplo: instalação, performance e happening.
Instalação
Surgiu o termo de conceito de instalação como obra de arte,a partir do movimento chamado Minimalismo ou Minimal Art, por volta dos anos 60/70.
Na maioria das vezes são obras tridimensionais que utilizam, conjugam diversos materiais e objetos, incluindo luzes, vídeos e som, cuja colocação é variável conforme o local onde são “instaladas”, onde seu objetivo é que o espectador possua uma relação de interação com a obra, explorando outros sentidos além da visão.
A instalação é uma obra que integra o espaço onde se encontra.
Tomie Ohtake, 2000
(12 peças em uma área de 400m2)
Performance
É um espetáculo em que o artista atua por conta própria, interpretando papéis ou fazendo sua criação.
Interage várias linguagens, como dança, música e interpretação. Tem um caráter experimental e reduz-se a um número pequeno de apresentações.
Atuação planejada, o público que vai assistir, sabe que vai acontecer algo.
Canibal, 2004
Marco Paulo Rolla
Happening
Ligados a eventos, são acontecimentos, não são objetos. Têm um caráter de apresentação informal e espontânea, associada a surpresa, a uma ação imprevista.
O público não espera o que vai acontecer, nem tão pouco sabe o que vai acontecer.
Podemos chamar estes eventos abaixo de Performance ou de Happening?
Os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos.
Sendo que no Happening o espectador participa da cena proposta, enquanto que na Performance de modo geral, não há participação do público.
“Na Arte Contemporânea, não há fronteiras entre a fotografia, objeto ou as instalações. Mais do que a forma, o que importa é o que e tem a dizer.”
“Na Arte Contemporânea, a arte é o modo de vida.”
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