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sábado, 30 de abril de 2011

Viagem a Paraty com os alunos.


No momento preparando a mala para nossa viagem, estarei ausente por uns dias, mas na volta colocarei muitas fotinhas , aguardem....

Conforme prometido aí vão as fotos. Com as imagens devidamente preservadas, claro!
O cartão postal da cidade, esta foto foi tirada no passeio de saveiro.

Pousada que nos hospedamos.
Um passeio pelo centro histórico.



As igrejas.
O passeio de saveiro.
A praia particular de Amyr Klink.
Visita ao Alambique , próximo a estrada real.



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dicas de como fazer um resumo.


O resumo é um texto que apresenta as idéias ou fatos essenciais desenvolvidos num outro texto, expondo-os de um modo abreviado e respeitando a ordem pela qual surgem.
Ao resumir, você deve se preocupar em manter a essência da mensagem do autor para que quando alguém ler possa realmente entender o conteúdo.Evite usar frases do autor. Faça com que, quem vá ler o seu resumo, perceba que você entendeu bem o texto inicial.
Um resumo tem que ser objetivo e não pode conter qualquer comentário pessoal por parte do que resume ou sequer expressões como "segundo o autor" ou "o autor afirma que". Também não devem surgir diálogos ou ser dada demasiada importância a detalhes.
Comece lendo atentamente o texto para que o assunto seja bem assimilado. Depois leia novamente quantas vezes forem necessárias para que você assimile as idéias principais do texto, Ao ler o texto vá sublinhando as partes que lhe pareçam mais importantes e ao mesmo tempo vá construindo o resumo em forma de rascunho. Comece por resumir cada parágrafo e em seguida verifique se os resumos de cada um fazem sentido num todo.
 E lembre-se: o resumo não é uma crítica, você deve deixar claro  a idéia do autor sem expressar sua opinião sobre o texto.
Por último e o mais importante: após terminar o resumo, leia atentamente o que você escreveu para ter certeza de que o resumo está de acordo com o texto original.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um olhar - a janela de nossa alma.


Este documentário é maravilhoso, não podia deixar de postar o seu trailer, tem tudo a ver com o título do blog UM OLHAR, precisamos voltar a aprender a olhar, se puder procure assistir o filme, garanto que vai valer a pena, você vai passar a ver a vida com outros olhos.

Arte Brasileira - segunda metade do século XX. (Abstracionismo)



No Brasil, o Abstracionismo surgiu na década de 1950, no século passado. Um dos primeiros pintores abstratos brasileiros foi Antônio Bandeira. No início  de sua carreira, ele produzia uma obra figurativa.
No ano de 1951, foi organizada em São Paulo, a Primeira Bienal Internacional de Arte, no Museu de Arte Moderna. O Abstracionismo já estava presente na mostra, causando interesse e polêmica.
Os primeiros pintores abstratos brasileiros estiveram presentes na Primeira Bienal Internacional. Antônio Bandeira, Iberê Camargo, Lygia Clark, Manabu Mabe, Alfredo Volpi, Milton Dacosta, Waldemar Cordeiro, Ivan Serpa.
No ano de 1952, formou-se um grupo de artistas que se reunia para estudar o Abstracionismo. Este grupo ficou conhecido como grupo Ruptura, era formado por Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, Lothar Charoux entre outros. Cada vez mais, o Abstracionismo começava a agradar, e a se firmar como expressão entre os artistas brasileiros. Novas descobertas eram feitas. A imaginação e a liberdade de expressão encontravam espaço, e ofereciam novos caminhos aos artistas.
Alguns seguiram o caminho do Abstracionismo geométrico como Volpi, e Rubem Valentim.
Outros artistas escolheram uma arte abstrata informal, sem preocupação com linhas, formas e espaços bem definidos. Ao usar movimentos e gestos amplos com seus pincéis, o artista não respeitava os limites das linhas, e combinava as cores de acordo com seu gosto e expressão.
Pinturas, gravuristas e escultores abstracionistas surgiram, e se firmaram, nas últimas décadas do século xx. Entre eles, nomes como Tomie Ohtake, uma das maiores expressões da arte abstrata no Brasil. Sua obra expressa estruturas misturadas com movimento e delicadeza. A técnica e a expressão são equilibradas, às vezes justapostas, e, outras, poeticamente aproximadas.
Na década de 1960, a arte brasileira  seguiu em várias direções. Por  exemplo: as imensas esculturas abstratas se tornaram verdadeiras experiências que provocaram novas sensações no público. O artista utilizava formas e materiais diversos que ocupavam grandes espaços.
A pintura abstrata plana “saltou” da tela, para ocupar os espaços com objetos tridimensionais. Móbiles, caixas, túneis de tecido. Sacos, palhas, tendas, e outros tantos materiais, se tornaram recursos, transformados pela expressão do artista abstrato em obras de arte. Segundo Hélio Oiticica, são chamadas “manifestações ambientais”.
O artista ambiental queria que o público participasse da obra. Lygia Clark foi uma das artistas que mais se destacou, produzindo uma obra que chamava a atenção de todos. Cativante, e ao mesmo tempo, desafiante.  Os Bichos, suas famosas construções geométricas em metal, vivem e se movimentam através de dobradiças, deixando o espectador intervir e interagir com a obra.
Novos materiais e novas técnicas foram acrescentados à arte abstrata.  Colagens, esculturas e fotografias passaram  a ser usadas pelos artistas plásticos, muitas vezes mesclando o abstrato com o figurativo, de uma forma provocante e questionadora.
Entre os escultores, Caciporé Torres e Amilcar de Castro preferiram esculpir em ferro e aço. Krajcberg utilizou  troncos, cipós, árvores e plantas para denunciar a destruição da natureza pelas queimadas. Outros gostaram de esculpir em mármore e bronze, como Bruno Giorgi.
A influência americana trouxe para o Brasil o “pop-art” . Os artistas misturaram textos, frases, imagens e cores sobre a tela, formando um quadro bastante popular do que era o Brasil na década de 1960.  Wesley Duke Lee, Carlos Vergara e Rubens Gerchman são apenas alguns dos artistas que representaram esta fase da pintura contemporânea.
Nos anos 80, a arte brasileira encontrou nos jovens, a sua força e a sua expressão. Surgiram nomes como Luiz Pizarro, Nuno Ramos, Leda Catunda, Daniel Senise, Carlito Carvalhosa, Rodrigo Andrade e outros. Coincidindo com a abertura política que o país vivia, a arte novamente dá espaço a novas expressões e representações.
Temas importantes são abordados pelos artistas de uma forma interessante e arrojada. Materiais de nosso cotidiano são transformados em suportes não convencionais .É tempo de novas expressões figurativas.
A arte abstrata foi muito importante para a evolução de nossa expressão artística. O Abstracionismo permitiu aos  nossos artistas se libertarem das técnicas convencionais, das figuras, das imagens e das formas rígidas. Eles puderam buscar com mais intensidade o mais verdadeiro espírito da arte: emocionar a si mesmos, e aos outros.
A arte sempre se renovará. Pois arte é vida. Novos caminhos irão delinear nossas emoções. Novos caminhos irão indicar nossas conquistas. Pois a arte reflete a sociedade. Suas angústias, suas frustrações. A sociedade  alimenta a arte. Na forma, na linha, na cor, na pincelada do artista. No espaço e no tempo da arte, mostramos nossos anseios, nossas esperanças ou nossa revolta. E a arte no Brasil revelará, como sempre revelou, o homem: o homem do Brasil.


Bibliografia: 
   Cores e Formas – A segunda metade do século XX  -  Nereide Schilaro Santa Rosa
                     Questões de Arte – O belo, a percepção estética e o fazer artístico - Cristina Costa

sábado, 23 de abril de 2011

Arte e fotografia ....existe limite?

A cada dia que passa, me apaixono mais pela criatividade humana e o seu uso através da arte e fotografia, vejam os exemplos no link abaixo.

Frutas e legumes ganham leituras de arte

domingo, 3 de abril de 2011

Frans Krajcberg

Abstracionismo ou Arte Abstrata.

Ao contrário da arte figurativa, ela não possui o compromisso de retratar a realidade, preocupa-se mais com as formas, cores, linhas  e  texturas da composição.
Enfim é toda a representação não figurativa, isto é, que não apresenta figuras reconhecidas de imediato.
Seu estilo é uma conquista de vários movimentos de ruptura artística com a tradição acadêmica, iniciados pelo Impressionismo.
Retrata a idéia do artista, e está ligada a questão da sua experiência , tanto  emocional como intelectual.

O artista russo Wassily Kandinsky(1866-1944), na década de  1910  inicia esta fase de novas formas de expressão plástica, o começo destes trabalhos é marcado pela tela Batalha.
Kandinsky dizia: “  É belo o que é belo interiormente.”
“E o que é belo interiormente pode ser feio exteriormente. Pois belo é o que purifica e engrandece a alma, o que a toca e faz vibrar.”
Em pouco tempo o Abstracionismo dominou a pintura moderna e tornou-se bastante diversificado. Porém duas tendências se firmaram com características mais precisas.
São elas: A Arte Abstrata Geométrica e a Informal.

Geométrica: surge entre os anos de 1917 e 1920, onde encontramos o uso de princípios geométricos, com muito rigor . Ligada mais a razão.
As obras de Piet  Mondrian – holandêns (1872 – 1944) são as mais representativas, levando a abstração ao seu ponto extremo.
Podemos verificar este processo com as transformações de suas obras intituladas árvores...
 Àrvore Vermelha (1909 - 1910)
 Árvore Cinza (1911)
Árvores em flor (1912)

Podemos ver as influencias do pós-impressionismo e do  cubismo nesta trajetória. Porém, Mondrian vai mais longe, e acaba completamente com qualquer vestígio da figuração naturalista.
Composição em vermelho , azul e amarelo - Mondrian
Para ele a arte era um caminho para ordem. ( em relação ao  caos instaurado pela 1ª. Guerra (1914 a 1918)).
O encontro das linhas verticais e horizontais, simbolizavam o equilíbrio, a harmonia máxima total.
A beleza universal é a pura abstração, com isso não podem existir formas que levem a qualquer  sentimentos.

Informal:  surgiu entre as décadas de 40 e 50.(No período pós 2ª. Guerra  (1939 a 1945) – quando acontece o boom da arte americana). Baseia-se na liberdade dos gestos, onde o principal objetivo é a expressão do artista, e a única regra a ser seguida é a da não-representação. Como  exemplo Jackson Pollock - americano (1912 – 1956):
O representante mais conhecido da Action Painting ou Expressionismo Abstrato, da Escola de Nova York.
Criou uma técnica pessoal o dripping, ou gotejamento da tinta sobre a tela estendida no chão.
Segundo  Pollock seu método de pintar é o resultado natural de uma necessidade. 
Quero expressar meus sentimentos e não ilustrá-lo.”

Considerações Finais
A arte abstrata é uma libertação em relação ao realismo acadêmico do séc. XIX. (reprodução da aparência visível do mundo)
Não existem regras para sua criação, pois cada artista possui meios  de expressão própria. O que vale para um não vale para o outro.
Com o surgimento da Arte Moderna em geral, podemos destacar algumas mudanças significativas, como:
·        Os artistas tinham uma função social, pois para eles a arte deveria transformar a sociedade.
·        O homem moderno tem de ter um olhar analítico, crítico e não  contemplativo. 
No Brasil, os primeiros sinais do Abstracionismo surgiram na década de 1940. Se fortaleceu na década seguinte e continua presente na criação dos artistas até hoje.
Deu origem ao Concretismo e Neoconcretismo, marcando para sempre  a produção artística brasileira.
Mas este já é um assunto para um próximo post. 
Fontes Bibliográficas
ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo:Companhia das Letras, 1992.
CHIPP, Herschel B. Teorias da Arte Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MENEZES, Paulo. A trama das imagens. São Paulo : Edusp, 1997.
MICHELI, De Mario. As vanguardas Artísticas. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2004.